terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Fez-se verão.

Não havia lugar onde eu pudesse repousar, não havia conexões profundas. O que havia era um buraco, uma melancolia disfarçada de alegria.
Eu era feliz, eu sorria. Mas é que FELICIDADE me soa tão mundano e o que eu sinto é tão leve e inexprimível, que eu ainda não encontrei uma palavra apropriada. Talvez nem AMOR seja a palavra certa para o que eu sinto. É maior que isso!

Uma alma só, dividida em dois corpos. Um só amor, um só coração.
Dia após dia, as necessidades do espirito vão sendo supridas. Não há nada que falte. Tenho agora quem me eleve ao essencial, quem me acalente a alma, quem me desapresse..
Quanta sorte em ter a vida tão ensolarada e azul. Sinto como se agora minha força fosse multiplicada, nessa sensação de não estar sozinha. Sou grata e plena, dentro desse abraço quente e coberta por esses olhos cor de mata.