sábado, 7 de abril de 2018

Nada sabes!

A poesia flui em mim, as palavras desabam e as vezes parecem espinhos, furando incessantemente meus pensamentos.
Querem sair, desejam existir fora do mundo das idéias, crescem tanto que chegam a sufocar.
Calam o sono e até o prazer dos corpos. Me fazem paralisar e culpam o meu não-agir.
Desejam que eu faça, que eu sai e as seja. Mal sabem que sou, e que só sou porque elas existem.

00:30

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